voa njinjiritane,
sai dessa gaiola,
esse espaço agora pequeno para ti
que te tornava deconhecido dos ares.
e vai abrindo cada vez mais as tuas asas,
faz-te ouvir, faz-te sentir,
sem nunca perder a inocência daquela música de criança
agora reservada à lembrança
para não deixar fugir um certo som familiar que queres continuar a ouvir.
deixa que outros o conheçam
quando passares pelos teus novos destinos,
embalando noites quentes e frias,
aconchegando corações com todas as tuas cores.
(obrigada pelas fotos a.s.)